VII – Complexidades da Pós-Modernidade (II)
Francisco de Assis Correia *
De 2004 para cá, vem ocorrendo uma série de catástrofe: o Tsunami na Ásia, um grande terremoto no norte do Paquistão, o furacão Katrina, que inundou Nova Orleans, o Ciclone Nargis devastou o Delta do Irrawaddy na Birmânia/ Myammar, o terremoto na província de Sichuan na China, com milhares de mortos, os incêndios na Austrália,... Agora, recentemente, o terremoto no Haiti, no Chile, no Japão... Qual será a próxima catástrofe?
O que a Teologia oferece, como resposta a estas questões ecológicas?
Os ateus servem-se destas desgraças para, mais uma vez “provar”, a inexistência de Deus; os agnósticos para mostrar que, se Ele existisse, não deveria permitir tais sofrimentos...
A Ecoteologia (Teologia que leva em conta a nossa casa comum, a Terra) tenta responder a estas questões: deveríamos agir eticamente com a Terra num “ relacionamento humano com todas as criaturas”(L. Boff), “como devemos nomear Deus em face das questões que o gemido da Terra coloca diante de nós no momento presente? (Anne Elvey). Ela propõe “humildade diante da própria materialidade que nos cerca; uma “ecoteologia inter-religiosa”, uma “visão holística e abordagem harmônica da natureza”, “superar o antropocentrismo e uma consciência histórica exagerada” (Felix Wilfred); “trocar o logos analítico e instrumental pelo logos simbólico”(Alírio Cáceres Aguine); “a práxis é um elemento necessário para responder ao gemido da Terra” (Jacques Haers); uma espiritualidade com “chave animada por uma consciência ecológica”(Neil Darragh); “conversão ecológica nos moldes ecofeministas de duas organizações chilenas(“Con-Spirando” e “Capacitar”(Mary Judith Ress); “abordagem ecocêntrica da educação “(John Clammer); “uma teologia da criação para hoje”(Josias da Costa Júnior), etc...
Cf. CONCILIUM, nº331 (2009/3)
*Padre Professor Doutor. Leciona no Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (CEARP), em Brodowski - SP
Francisco de Assis Correia *
De 2004 para cá, vem ocorrendo uma série de catástrofe: o Tsunami na Ásia, um grande terremoto no norte do Paquistão, o furacão Katrina, que inundou Nova Orleans, o Ciclone Nargis devastou o Delta do Irrawaddy na Birmânia/ Myammar, o terremoto na província de Sichuan na China, com milhares de mortos, os incêndios na Austrália,... Agora, recentemente, o terremoto no Haiti, no Chile, no Japão... Qual será a próxima catástrofe?
O que a Teologia oferece, como resposta a estas questões ecológicas?
Os ateus servem-se destas desgraças para, mais uma vez “provar”, a inexistência de Deus; os agnósticos para mostrar que, se Ele existisse, não deveria permitir tais sofrimentos...
A Ecoteologia (Teologia que leva em conta a nossa casa comum, a Terra) tenta responder a estas questões: deveríamos agir eticamente com a Terra num “ relacionamento humano com todas as criaturas”(L. Boff), “como devemos nomear Deus em face das questões que o gemido da Terra coloca diante de nós no momento presente? (Anne Elvey). Ela propõe “humildade diante da própria materialidade que nos cerca; uma “ecoteologia inter-religiosa”, uma “visão holística e abordagem harmônica da natureza”, “superar o antropocentrismo e uma consciência histórica exagerada” (Felix Wilfred); “trocar o logos analítico e instrumental pelo logos simbólico”(Alírio Cáceres Aguine); “a práxis é um elemento necessário para responder ao gemido da Terra” (Jacques Haers); uma espiritualidade com “chave animada por uma consciência ecológica”(Neil Darragh); “conversão ecológica nos moldes ecofeministas de duas organizações chilenas(“Con-Spirando” e “Capacitar”(Mary Judith Ress); “abordagem ecocêntrica da educação “(John Clammer); “uma teologia da criação para hoje”(Josias da Costa Júnior), etc...
Cf. CONCILIUM, nº331 (2009/3)
*Padre Professor Doutor. Leciona no Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (CEARP), em Brodowski - SP
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