DOMINGO DO BOM PASTOR
O 4º domingo da Páscoa é chamado “do Bom Pastor”, porque o evangelho proclamado, neste dia, é sempre extraído da autoapresentação de Jesus como Bom Pastor.
O texto de hoje fala de Jesus Cristo como Porta e Pastor.
Como Porta: essa tem duas finalidades: permite a passagem das pessoas da casa e impede o ingresso dos estranhos, ladrões. Assim é Jesus.
Como Pastor: ele é guia. Ele conhece suas ovelhas e as chama pelo nome. Para ele, não há massas anônimas.
Ele é Bom Pastor porque dá a vida por suas ovelhas. Escutar a sua voz e segui-lo é colocar-se, pois, na defesa da vida, da integridade e da dignidade das pessoas. É interessar-se pelo bem de todos e da natureza.
Neste domingo, ligado ao Bom Pastor, celebra-se, igualmente, o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas, com o tema: “Propor as Vocações na Igreja Local”, isto “significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida”.
Na Arquidiocese de Ribeirão Preto, desde a década de 1940, iniciativa de Dom Manuel da Silveira D’Elboux, existe a Obra das Vocações Sacerdotais e – faz-se mister lembrar – neste ano o Seminário de Brodowski completa 50 anos de sua inauguração e serviço a esta causa, cometimento de Dom Luís do Amaral Mousinho.
E mais! Hoje, igualmente, celebra-se o cinqüentenário da publicação da Encíclica do Papa João XXIII, Mater et Magistra (15/05/1961 – 15/05/2011).
Ela afirmou a função social da propriedade, advogou uma política de apoio à agricultura familiar e ao cooperativismo, definiu o bem comum “como o conjunto de condições que permitem e favorecem nos seres humanos o desenvolvimento integral da personalidade”, expôs as exigências da justiça nas relações entre setores produtivos e no campo da cooperação entre nações.
O documento social de João XXIII continua atual!
Pe. Francisco de Assis Correia.
Pároco Emérito *
* Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e Doutor em Filosofia pela Unicamp.
terça-feira, 21 de junho de 2011
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