APARECIDA – O MILAGRE
Pe. Francisco de Assis Correia
Lançado em todo Brasil, no dia 17 de dezembro de 2010, o filme Aparecida – O Milagre com direção de Tizuka Yamasaki, com Murilo Rosa, Maria Fernanda Cândido e outros, o filme recebeu críticas e elogios de várias tendências.
Para alguns, o filme encaixa-se dentro de um filão religioso que dá bilheteria e comoção popular; segue os mesmos padrões dos filmes do padre Marcelo Rossi (“Maria, a Mãe do Filho de Deus” – 2003 – e “Irmãos da Fé” – 2004), observando-se que o Pe. Marcelo é “um ícone midiático”, enquanto que Nossa Senhora Aparecida é um “ícone histórico”; porque o filme revela um “vazio de idéias” e “com excesso de clichês, filme vulgariza a fé”; “o catolicismo parece apenas uma religião atrasada”.
Outros viram neste filme uma “resposta católica”, “contra-ataque” aos filmes espíritas “Chico Xavier” e “Nosso Lar” o que é negado pela diretora Tizuka, que começou a tirar o filme do papel há três anos. Aliás, curioso é que a mesma se auto-defina sem religião e “agradeça a Nossa Senhora que a ajudou”, que o produtor do filme Paulo Thiago e sua mulher Gláucia Camargo se definam ateus!
Alguns definem o filme como “um milagre para levar o público às lágrimas”, ou, ainda mais acerbamente: o “milagre” que se espera do filme é o da “bilheteria”!
Para além dessas críticas, observa-se que o filme tem um roteiro e um final que se enquadram dentro do que observam os atuais sociólogos da religião e teólogos voltados para a pastoral: movimentos religiosos atuais, que dão resultado, são os que prometem milagres ou “teologia da prosperidade”.
O seguimento de Jesus Cristo, porém, é bem diferente. Vai na contra-mão...
Isso não dá bilheteria, nem arrasta multidões...
Ser discípulo e missionário é outra coisa... diz o Documento de Aparecida, mas este é outro assunto!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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